Mamona ajuda a regenerar solos no Cerrado
A mamona vem sendo usada como cultura regenerativa no Cerrado, com raízes profundas que descompactam o solo, retêm água e exigem pouca irrigação — avanço sustentável da agricultura
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8/19/20251 min read
A mamona está ganhando espaço como cultura estratégica para regeneração do solo em sistemas de rotação no Cerrado, especialmente nos estados da Bahia e Mato Grosso. Segundo Igor Borges, chefe de sustentabilidade da ORÍGEO (joint venture entre Bunge e UPL), a mamona se destaca pelo sistema radicular profundo, que auxilia na descompactação do solo, no controle natural de nematoides e na recuperação de pastagens degradadas, o que favorece a saúde da terra e a longo prazo a produtividade agrícola. Além disso, essa oleaginosa exige menos água para completar seu ciclo em comparação com outras culturas típicas da região, contribuindo para uma melhor estruturação do solo e aumentando sua capacidade de retenção hídrica, especialmente em solos de baixa fertilidade.
Dados da Conab mostram que, na safra 2024/25, a área plantada com mamona alcançou 64,2 mil hectares, um crescimento de 9,4% em relação ao ciclo anterior. A produtividade média também subiu, passando de 1.484 kg/ha para 1.693 kg/ha, com destaque da Bahia na liderança da produção — 36,3 mil toneladas — seguida por Mato Grosso, com 1.814 toneladas. O mercado também reagiu positivamente: em janeiro, o preço da saca de mamona valorizou 36%, passando de R$ 199,70 para R$ 272,50.
A ORÍGEO tem incentivado produtores a incluir a mamona em programas de agricultura regenerativa, especialmente durante o período de entressafra. Essa estratégia não só diversifica a produção, mas também melhora a saúde do solo, interrompe o ciclo de pragas e doenças e aumenta a resiliência frente às mudanças climáticas
Mamona cultivada no Cerrado contribui para a regeneração dos solos e recuperação ambiental
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